Certa vez estava fazendo um relatório de projeto LATAM para uma marca e observamos (no Google Search Console) que havia uma página que era tipo a mais importante no Brasil, mas que em alguns outros países ela praticamente não gerava tráfego.

E começamos a quebrar a cabeça do que poderia ser feito.

Pensamos em algumas possibilidades e definimos o plano de ação: antes de chegar mudando tudo, íamos testar a hipótese em algum país e depois replicaríamos para outros.

O que mudamos:

• Title e Meta Description
• H1
• Hreflang (não tinha)

O tempo foi passando e não víamos nenhuma mudança. Parecia que o Google não sabia da existência daquela página e/ou não “ia ler” as alterações, mesmo ela estando no sitema.xml e com links internos (no próprio menu).

Então tivemos a ideia de alterar a url. Afinal o Google iria ver um redirecionamento e seria forçado a ver as otimizações feitas.

E deu certo. E comemoramos

Aplicamos as otimizações para outros países da região e estas páginas começaram a ser também as mais importantes geradoras de tráfego.

Além disso, acabamos “corrigindo” o comportamento do Google que, descobrimos depois, estava apresentando a página de site/país errado na região – por exemplo a página da Argentina era a que aparecia no Chile.

Este processo demorou bastante, mas como resultado aumentamos a presença da marca nos resultados de busca e passamos a apresentar o conteúdo correto para as pessoas.

No relatório a gente conseguiu colocar um período maior de análise comprovando que o resultado havia acontecido mesmo e não era apenas um pico. Também foi um pouco tenso explicar porque a Argentina perdeu tráfego, mas conseguimos mostrar que o ganho nos outros países compensou esta perda.